sábado, 25 de outubro de 2025

Volta ao brairro Blake Jones

Os bairros fican distantes e pouco relevantes... o bairro Blake Jones tem pouco que eu posso falar sobre ele. O que me vem a cabeça primeiro é que ele é o bairro onde tem uma garagem do metrô enorme, que você consegue ver quando desce pela avenida Greenwood. Ao Norte, ele e limitado pela avenida Danforth, que é a principal avenida na parte de Toronto que fica ao Leste do Don River, ela é continuação da avenida Bloor. O limite Sul do bairro é a estrada de ferro, o que dificulta um pouco o contorno dado que tenho que achar umas ruazinhas para tentar ficar mais ou menos perto da estrada de ferro, apesar que também não tenho feito muito esforço para isso. Ele fica entre a estação Pape e Greenwood do metrô, estações que estão ao Norte da Danforth, e o bairro fica ao Sul. No encontro do linite Oeste, a avenida Pape, com o limite Sul, a estrada de ferro, fica uma passarela bem legal para pedestres cruzarem a estrada de ferro, e lá de cima tem uma vista legal da cidade. O bairro, no entanto, termina no meio da passarela, de onde o seu limite ruma para o Nordeste seguindo a estrada de ferro que passa por baixo da passarela. Correndo, a gente improvisa outros caminhos para contorná-lo...

A semana tinha sido ruim, estranha. No sábado passado rodei legal na minha volta ao bairro, e no Domingo me sentia bem, pansando em ir para outra volta ao bairro, o que desisti logo pois senti que estava cansado, mas sem dores. Na Segunda fiquei em casa pois estava chovendo de manhã, o que era esperado devido Domingo ter sido quente. Na Terça e Quarta não corri pois sentia dores nas costas durante a caminhada de aquecimento. Na Quinta descansei e na Sexta corri 3km, me sentindo mais ou menos bem. Ou seja, apenas 6 km entre um longo e outro. Ontem nos 3km e hoje senti que estou fora de forma, as pernas estão travadas, pesadas, lentas. Mas enquanto eu não parar de correr haverá esperanças que eu volte a situação de antes, as costas voltarão ao que eram no ano passado. 

Enfim, apesar da semana parada hoje estava afim de correr, entusiasmado para a volta ao bairro. Escolhi o bairro mais próximo depois de pensar bastante, quem sabe deveria descansar. Mas se estiver fácil, vou para o próximo bairro. E se ainda estiver fácil, vou para o terceiro. E assim tinha 5 bairros possíveis quando saí. Mas talvez com 2km tinha decidido ir para o terceiro. O quarto seria bem mais longo, e eu acho que faria bem, mas fico pensando que preciso descansar, talvez nem deveria estar correndo, para me livrar das dores e voltar a treinos regulares todos os dias da semana, onde tudo que sinto é cansaço e não dores. 

Saí pouco antes das 6h da amnhã com 5 graus de temperatura. Pela primeira vez tive que cobrir as orelhas mas ainda saí de shorts. Não coloquei o Garmin para marcar a caminhada de aquecimento pois ele estava meio sem bateria e eu com medo que ele pedisse água antes de eu terminar a volta. Com o Garmin não marcando, comecei o trotinho com menos de 500m, enquanto descia a Yonge, indo para o Sul. Me sentia bem, como no dia anterior, apenas com pernas nao tão soltas, me sentindo fora de forma, mas estava tranquilo, incluindo a temperatura. Fechei o primeiro km para 5:42, perto da estação Rosedale do metrô, e continuei para o Sul.

Eu não olhava o Garmin e os tempos não foram bons, eu pensava mais em como fazer para dar a volta ao bairro hoje e depois consequir treinar a semana inteira, mas eu nem consigo entender se minhas dificuldades nos treinos tem algo a ver com o longo dos Sábados. Da Yonge entrei à esquerda na Church, e logo estava entrando à esquerda na Bloor, onde completei o km 2 para 5:23, ainda sem prestar atenção no Garmin. Na Bloor corri para o Leste até a Shelborne, onde parei, precisava atravessar a Bloor ali e o semáforo estava fechado. Do outro lado da Bloor corro bem, e logo entro à direita na Parliament, indo para o Sul e completando o km 3 para 5:45, provavelmente devido à espera na Shelborne. 

Atravesso a Parliament para correr na calçada Leste, do cemitério São James, acompanhando outro sujeito que atravessava a rua. Sigo para o Sul na Parliament, entrando numa região da cidade que não vou muito e que tenho mais receio, mais ao sul estão alguns albergues e mais população de rua, e se ouve mais sobre crimes. Presto atenção, mas sem pensar muito em nada a não ser onde piso, gastando muito do meu céregro simplesmente tentando não trombar em nada, com medo de me machucar mais do que qualquer outra coisa. Pouco antes de entrar na Gerrard fecho o km 4 para 5:33.

Reconheço a Gerrard pelos trilhos do bondinho que entram nela da Parliament. Do outro lado da rua tem uma pracinha em form a de triângulo, que também pode ser usada para reconhecer a Gerrard, onde tenho que entrar à esquerda e ir para o Norte. Mas tenho dificuldade de reconhecer qualquer coisa do outro lado da rua, e tenho dificuldade de olhar muito para aquele lado, preciso olhar para o chão, para onde piso. Na Gerrard, indo para o leste me sinto bem e já me decidi fazer o terceiro bairro. Cruzando a ponte que liga o lado Leste ao Oeste da cidade, sobre a rodovia Don Valley Parkway, eu completo o km 5 para 5:36. Depois da ponte tem uma ruazinha, e logo ali vai entrnado um ônibus, e eu tenho que parar. O ônibus virando na rua aponta o seu farol para mim, e eu não enxergo nada. Ele para, do outro lado da rua tem um semáforo, mas eu só vejo a luz do ônibus e entendo que ele está parado, como eu. Infiro que o farol está verde para mim, e ele está esperando, mas uma moto vem e passa como se o semáforo estivesse fechado para mim... só que o ônibus continua parado, me esperando, eu passo rápido, de olho nele, agradeço mentalmente por ele ter me esperado. Mais para frente tem a Broadview, uma avenida grande, mas está cedo e ninguem na rua, reduzo a velocidade depois aumento para passar, sem me preocupar com o semáforo. 

Continuo pela Gerrard, rumando para o Leste. E correndo pela Gerrard completo o km 6 para 5:30 sem perceber que era o km 6, sem prestar atenção no Garmin. Mas presto atenção numa estação de bicicleta, que está cheia, sei que terminarei o contrno na região, posso pega ruma bike ali para voltar para casa. Um pouco para frente eu passo sob a estrada de ferro e logo depois atravesso uma ruazinha onde será fo final do bairro, mas não penso nisso. Só que noto a ruazinha, sei que ela leva à passarela, sei que passarei pela passarela sobre a estrada de ferro. Sigo, penso que mais a frente tem outra estação de bicicleta e dito e feito, logo estou nela, cheia de bicicleta, anoto no canto do meu cérebro. Agora indo para o Leste pela Gerrard preciso prestar atenção pois tenho que subir pela Jones. Já estou contornando o bairo que está ao Norte de mim. Da outra vez que passei por ali, contornando o bairro ao Sul, eu tinha marcado quantas ruas tinha que passar para chegar na Jones, mas dessa vez não marquei, teria que reconhecer a Jones, mas não era difícil pois era a única rua larga antes da Greenwood. E então entro na Jones à esquerda, indo para o Norte, chegando mais perto da estrada de ferro. Antes de chegar nela, viro à direita na Myrtle, indo para o Leste, e completo o km 7 para 5:34. 

Agora estou em rua residencial e corro na rua, não na calçada. Da Myrtle entro na Ivy, e logo estou na Greenwood, correndo bem. Entro na Greenwood à esquerda, indo para o Norte, e agora estou no limite Leste do bairro, passo sob a estrada de ferro e fecho o km 8 para 5:39 e pego subida. Corro do lado da garagem do metrô na Greenwood, rumo a Danforth, onde chego logo e entro à esquerda. Olho o Garmin, 8.5km... sei que tenho que correr na Danforth, voltando para o oeste, por uns 800m, para chegar na Pape. E antes da Pape completo o km 9 para 5:34. Passo por algunas contruções e logo vejo a Pape, nem preciso do Garmin, entro nela à esquerda, aindo para o Sul, pegando uma descida, e correndo na rua solto a perna, mais em baixo completo o km 10 para 5:18, meu melhro km. Logo chego na passarela, um vai e volta para subir depois descer dela, e do outro lado corro mais um pouco para chegar na Gerrard novamente e completar a volta. 

Mas não paro. Na Gerard entro à direita, indo para o Oeste, voltando para casa. Completo o km 11 para 5:48, um pouco lento por causa da passarela. Continuou, decido que vou até o km 12 que calculo será na Broadview, depois com 1km de caminhada para desaquecimento estou na estação Broadview do metrô de onde posso voltar para casa. Está meio frio para andar de bicicleta e por alguma razão não estou afim de voltar de bicicleta. Dito e feito, entro na Broadview à direita, indo para o Norte e logo completo o km 12 para 5:36, e paro logo depois, me sentindo bem, colocando o Garmin no modo de caminhada para um km de desaquecimento. Ali na Broadview ando e penso em outras coiss, não me sinto cansado nem me incomodo com dores no quadril, mais a frente olho para o centro da cidade, dali dá para ver muito do centro de Toronto. É 7 da manhã e um casal está sentado no chão, no frio, conversando e contemplando a vista, mas eu pouco penso neles, sigo par ao Norte, pensando em outras coisas. Chego no metrô e logo estou em casa. Me sinto bem, sem dores, sem maiores problems, um bom café da manhã, e esperar pela nova semana. 

O bairro se chama Blake Jones. Tem duas ruas no sentido Norte -Sul  com esses nomes Blake e Jones no bairro. A rua Jones em perticular é bem conhecida, começando na Danforth e indo para o Sul até a Queen, é uma rua larga. A rua Blake é residencia, totalmente dentro do bairro, pequena. 

O nome Blake se refere ao Willing Hume Blake, que veio da Irlanda e era um jusrista ou algo assim. Ele foi importante nesse sentido e lecionou direito sendo um dos primeiros professores. Parece que o bairro aqui perto de casa, o Humewood Cerdovale, também tem o nome homenageondo a familia dele. O filho dele, o Wdward Blake foi o terceiro governador de Ontario, e lider do partido Liberal. 

A rua Jones, que também é parte do nome do bairro, vem do John Jones, um sujeito que viveu ali na região é contribuiu para o desenvolvimento de Toroonto. Ele mexia com comércio, mas parece ter chegado em Toronto, da Inglaterra, como um simples trabalhador imigrante. Ele atuou em alguns cargos públicos ajudando a desenvolver a região, e tinha também comércio na região. 

Agora, a rua mais important ali talvez seja a Greenwood. Parece que foi nomeada para homenagear o John Greenwood, que imigrou da Inglaterra devido a fome lá, relacionada a queda na produção de batata. O John parece que tinha alguns comércios ali na região, que então no meado do anos 1800, era praticamente fora da cidade de Toronto, naquele tampo chamada York. O hotel do Jonh parece que era famoso e centro de atividades sociais na região. 

sábado, 18 de outubro de 2025

Volta ao bairro Rocensvalles

O bairro da vez hoje foi o Roncesvalles. Apesar de um bairro sem muita conexão comigo, é um bairro que eu sei bem onde ficar, e de certa forma é um bairro familiar. Talvez por estar meio que no caminho para o High Park, ou pela avenida Roncesvalles que é onde tem a passarela que dá acesso ás trilhas nas margens do lago. Na parte Sul do bairro, once a avenida Queen encontra com a Roncesvalles, tem essa passarela que  passa por cima da linha de trem e da rodovia Gardner, depois por cima da avenida Lakeshore, tal que é uma passarela muito conveniente para chegar ao lago sem ter que ficar atravessando essas vias largas e movimentadas. Ao Norte do bairro, mas já em outro bairro fica a estação Dundas Oeste do metrô, que é onde a gente pega o trem para o aeroporto, também fora do bairro. Dentro do bairro mesmo não parece ter nada que seja mais notável para o meu dia a dia. O bairro também não é longe de onde eu trabalho, tipo, 500 metros. O limite Leste do bairro, é a estrada de ferro principal em Toronto, que cruza de Sudeste a Noroeste, e que fez o percurso lá meio complicado, com o formato de uma escada, dado que não dá para correr na estrada de ferro. Enfim, esse é o Roncesdales, o bairro que margeia o High Park do lado Leste. 

A semana não tinha sido tão boa. No sábado passado rodei 20km e me senti okay no Sábado, mas cansado, e o Domingo ofoi de Descanso. Na Segunda eu me sentia bem e rodei 2 km para dar uma soltada, devagar. Na Terça eu me senti bem melhor e rodei 3 km, fácil, já me sentindo descansado, e planajando 4km na Quarta. Mas veio a Quarta e eu comecei a caminhada de 1km com dificuldades nas costas, andando com passos curtos. Depois de 1km andando eu não tinha melhorado muito e resolvi não correr. Na quinta feira foi mais ou menos igual, mas no final de 1km me senti melhor, e rodei 1km apenas. Mas aí foi interessante que a caminhada depois da corrida foi muito tranquila, sem dores, eu parecia bem. Na Sexta foi bem melhor e eu rodei 3km sem problemas ou dores, parando porque sabia que no dia seguinte, hoje, eu queria estar bem para o longo. Então a semna foi complicada, de km bem baixa. E hoje acordei bem, tão bem quanto ontem, disposto a ir para a volta a um bairro. 

Ontem uma colega do trabalho disse que ia correr os 5km, evento que é parte da Maratona de Toronto, a Waterfront Marathon, a maior corrida em Toronto. Eu tinha pensando em me inscrever para a meia mas as inscrições tinham se esgotado.É uma corrida muito procurada, o que acho interessante, realmente parece que os corredores que vão em corrida aumentaram bastante. Mas enfim, dado que ela mencionou os 5km eu pensei em contornar um bairro que me possibilitasse passar pelo centro e ver como estão os preparativos para a tal da maior corrida de Toronto. E assim tinha planejado 3 bairro, um mais longe que o outro. Eu teria uns 4km para decidir. E assim saí caminhando por volta das 6h da manhã, descendo pela Avenue rumo ao Sul.

Quando o km de caminhada terminou eu imediatamente parei o Garmin e comecei a cronomitrar a corrida. Mas por engano coloquei o Garmin no modo de caminhada, o que só descobri perto do km 5. Chegando para cruzar a Denverport tive que parar para esperar o semáforo. No modo de caminhada o Garmin para e desconta o tempo parado. Antes de chegar na Bloor completo o km 1 para 5:50, mas sem prestar atenção no tempo. O ritmo estava lento e eu corria fácil, e esse era o objetivo.

Na Bloor parei denovo, mas por pouco tempo, depois continuei, agora na Queens Part, indo para o Sul. Estou ainda na mesma rua mas ela mudou de nome. Do lado do prédio do governo estadual fecho o km 2 para 5:31. O ritmo na verdade não estava assim tão lento, mas eu não olhava o Garmin. Consigo atravessar a College, mas tenho que parar para esperar o semáforo denovo una Elm. Passo direto pela Dundas e completo o km 3 para 5:36, correndo solto e fácil. Entro na Queen às esquerda, agora indo para o Oeste e mais para frente, antes da Spadina, fecho o km 4 para 5:21. Uma opão teria sido entrar na Queen às esquerda, e contornar o bairro de menor percurso. Só que eu me sentia okay e nesse ponto praticamente tinha decidido contornar o Roncesdalles. O outro bairro era muito longo, com mais de 18km, e dado a semana que tive resolvi fazer o Roncesdalles que era menor. Só que me sentia bem. 

Depois da Bathurst fecho o km 5 para 5:35 e continuando pela Queen, indo para o Oeste, fecho o km 6 para 5:24, logo depois da Shaw. Agora estou em território conhecido, a região onde trabalho. O km 7 é fechado para 5:39, na Dufferin, bem perto do começo do bairro.

O começo do bairro acontece quando entro à direita na Noble, uma rua pequena e residencial. Agora rumo para o Norte e corro no meio da rua. Ali tenho a estrada de ferro sempre na minha direita, e as ruas onde corro fazem o percurso meio uma escada, tal que eu sigo pra o Noroeste na média, deixando a ferrovia do meu lado Leste. Assim fazendo completo o km 8 para 5:33. Passo por algum lugares escuros, tento prestar atenção para sempre saber quando estou indo para o Norte ou para o Oeste na escada de 7 degraus, Norte, Oeste, Norte, Oeste... e completo o km 9 depois do último degrau, já chegando no topo da escada, para 5:22. 

Chego na Dundas, o topo da escada, a Dundas indo para Noroeste é um degrau inclinado. Não corro muito e me encontro de frente para uma rua larga, com trilho de streetcar no meio, e fico em dúvida se é a Rocensvalle, onde tenho que entrar para o Sul. Na dúvida entro nela, pensando que eu preciso chegar o nome da rua porque minha memória diz que a Rocensvalle era mais longe, eu tinha que correr nais na Dundas. O problema é que eu não conheço bem a região também, não me veio a cabeça que o Dundas vai para Noroeste, coisa que você não percebe a noite, se não estiver prestando atenção. A rua com trilhos na qual entro é a Howard Park, e nela eu corro procurando pela primeira intersecção onde devo conseguir ver o nome da rua, mas a primeira intersecção está á uns 200m depois de um longo quarteirão. É outra rua grande, com trilho de streetcar, e cruzando ela eu acho uma placa onde consigo ver o nome da rua que consigo ver que não é Roncesvalles. Atravesso a Howard Park, dou meia volta para voltar para a Dundas, onde completo o km 10 para 5:59 devido a todas as incertezas. Acontece que a Dundas vai para Noroeste, e a Roncesvalles é Norte-Sul, com a Howard Park sendo Leste-Oeste e portanto cruzando a Roncesvalles. Assim pela Howard Park vi depois que corri até a Roncesvalles, que é onde queria ir, mas não me toquei que estava lá (e mesmo se soubesse eu queria contornar o bairro e teria que voltar para a Dundas para fazer o contorno certo). 

Não corro muito mais na Dundas e estou na Roncesvalles, entro à esquerda, indo para o Sul. Completo o km 11 para 5:32 e o 12 para 5:24, logo depois de chegar na Queen novamente, onde entro à esquerda, indo para o Leste. Nessa altura me sinto um pouco cansado, feliz por saber que estou perto do final. Se tivesse que fazer 18km, ou até 20km ia ser difícil, mas eu pergunto a mim mesmo quanto difícil. Parece que se vc tem na cabeça que o final é no km 13 então o seu nível de cansaço no km 11 é diferente do que seria se você soubesse que teria que correr 20km. Nesse caso, vc simplesmente pensaria que não pode pensar em cansaço, tem que continuar rodando, ainda falta muito.

Na Queen completo o km 13 para 5:37 e continuou agora numa região que conheço um pouco melhor, sabendo que estou muito perto do final. Completo a volta ao bairro vendo a rua Noble ficar para trás, onde tinha entrado uns 6km antes. Decido continuar correndo e entro na Duferin à esquerda, indo para o Norte, voltando para casa. Na Duferin completo o km 14 para 5:40 sentindo cansaço, talvez porque estava numa subida. Sigo caminhando até a estação Ossington do metrô, 2km de caminhada, e resolvo pegar o metrô ao invés de pegar a bike, pensando que foi muito bom dado a semana um pouco difícil que tive, melhor não pegar a bike, melhor descansar. 

Isso me trás a falar um pouco da meia maratona de Mazatlan, no México, no dia 30 de Novembro, para a qual me increvi. A questão de se eu vou correr ainda está na cabeça, esses treinos longos parece dizer que dá para correr, mas as dores tem sido um pouco imprevisíveis, e eu ando muito otimista, mas não 100% confiante. Parece certo que em correndo será a mais lenta, provavelmente mais lenta que Lisboa. Vale dizer também que deve estar calor lá, e eu tenho corrido em clima ideal aqui, com temperatura abaixo dos 20 graus, hoje estando a 13 graus, e ainda senti um pouco de calor. A temperatura é uma grande preocupação porque em Lisboa eu culpo a temperatura por minha performance tão ruim num tempo que eu treinava bem. Enfim, os treinos de Sábado passado de 20km e de hoje de 14km são encorajadores, ainda que pudessem ser mais, se não parecessem levar a dores e dificuldade de treinar no meio da semaa, com tanto tempo sendo necessário para recuperação. Vamos ver agora esta semana, eu ainda não sinto que tenho uma boa idéia do tempo de recuperação porque os músculos parecem recuperados em 2 ou 3 dias, mas dores nas costas e quadris tem sido imprevisíveis. Devagar vou entendendo essas coisas e quem sabe consigo chegar no dia da Meia o mais em forma possível. 

A rua Roncesvalles tem uma origem interessante. Em 1813 o coronel Britânico Walter O'Hara lutou contra Napoleon, na batalha do Pyrenees. Foi parte da guerra Peninsular, onde Portugal, Inglaterra e Espanha estavam tentando expulsar Napoleão da Espanha. O O'Hara lutou na batalha do Roncesvalles Pass, uma cadeia de montanhã da divisa da Espanha com a França. Ele foi ferido e tal, e depois mudou para o Canadá e teve propriedade ali na região onde é a avenida Roncesvalles. Depois ele loteou e deu nome as ruas, então colocou o nome da rua para homenagear a batalha em que participou. Ele nomeou outras ruas na região também. Na verdade não se tem total certeza porque o O'Hara não deixou nada dizendo que ele nomeou a rua por causa da batalha, mas faz sentido. No mapa abaixo temos a passagem de Roncesvalles. O meu percurso passou pela rua O'Hara, uma rua pequena e pela rua West Lodge, que dizem ser nomeada em homenagem a casa onde O'Hara morava. O mapa abaixo mostra o local da passagem de Roncesvalles na Europa.











sábado, 11 de outubro de 2025

Volta ao bairro Newtonbrook East

O dia prometia chuva e eu estava deixando a volta ao bairro para amanhã, mas a chuva não veio e o bairro Newtonbrook East foi contornado. Localizado no extremo norte de Toronto, é o último bairro do lado Leste da Yonge. Indo mais ao Norte a Yonge continua mas Toronto acaba. Ao Norte de Toronto, a avenida Yonge separa as cidades de Markhan no Leste da cidade de Vaughan no lado Oeste da Yonge. Assim o bairo faz fronteira ao Norte com a cidade de Markhan. O único ponto mais relacionado com as nossas vidas no bairro é a estação Finch to metrô, que apesar de pouco irmos lá é uma estação conhecida por ser o final da linha. Dali para o Norte tem que se pegar ônibus, e hoje de manhã eu vi muitos ônibus indo para o Norte enquanto eu corria para o Sul. Muitos desses ônibus servem Toronto dado que tem ainda um tanto de Toronto ao Norte da estação Finch, mas outros vão para outros municípios. Enquanto corria eu pensava que estava longe de casa e do centro, mas ali a vida continuava, muita gente ia para lá e para cá, ônibus que eu nunca peguei estavam logados, pontos de ônibus que nunca passei perto estava com gente, e carros enchiam avenidas largas nas quais eu nunca pensava. É interessante pensar que estou em um lugar novo mas para muitos é o roteiro deles de todo dia.  

A semana tinha sido bom, com o longo de sábado passado curto, eu tinha pensado em contornar outro bairro no Domingo e saí para o desafio. Mas desafio abortado, por volta do Km 3, rumando para o novo bairro, eu decidi que as pernas estavam cansadas e era melhor pegar leve. Voltei para casa e acabei correndo só 6 kn, e fiquei feliz que esta foi a minha decisão. Eu acho que um erro frequente é que quando me sinto bem acabo exagerando, aí vem dor nas costas, cansaço, rendimento baixo... Na segunda só andei, e mandei 5km na Terça, 8 na Quarta e apenas 2 na quinta. Ontem eu saí para andar apenas, foi um dia de descanso. Planejei o bairro de hoje com um pouco de ansiedade, queria rodar bastante dado que Sábado passado fiz só um meio longo, e me sentia relativamente bem. 

Comecei sentir uma dor estranha no pé direito, que não tem motivo de ser pois não aconteceu nada com o pé. Trabalhei com a hipótese que era o tênis que estava bem velho já, com 2600 km e mais de 2 anos, mas ele ainda parece inteiro. Mas não sei o que era, e a dor parece ter diminuido e de qualquer forma não estava atrapalhando a corrida, me fazendo pensar que não é relacionada a corrida. 

Na Sexta a noite mandei um ramen japonês que estava super apimentado, e não sei se foi a pimenta ou outra coisa, sei que não passei muito bem e tinha um pouco de dor de barriga no Sábado de manhã. Só que fui no banheiro e tal e me senti bem. O tempo estava chuvoso e eu tinha planejado que se chovesse ia deixar a volta ao bairo para o Domingo. Mas olhava pela janela, o tempo passava e nada de chuva. Saí e estava tranquilo, volta ao bairro aqui vamos nós. 

Eu tinha pensado em vários bairros de forma que eu mesmo estava ficando confuso com qual afinal eu ia contornar. Mas quando saí já tinha decidido que iria para o Norte, em direção ao Newtonbrook Este, sem ter deicido especificamente o bairro. Não me sentia assim 100% e tinha 4 opçoes de bairros, e eu sabia bem mais ou menos quantos km cada opção tinha. E eu não precisava decidir até o km 11 e pouco quando teria contornado metade de um deles, um bairro minúsculo, boa opção para dias que eu estivesse cansado. Esses bairros também tem a vantagem de serem "normais", isto é, não tem fronteira em rios ou estrada de ferros que me faz pegar trilhas, alguns deles tendo que fazer com o dia claro. Nesse caso não, dava para fazer a noite mesmo.

Saí pouco depois das 5:30 caminhando para o Norte, na minha usual caminhada de aquecimento. Me sentia bem, o estômago estava bom, tinha comido uma banada. A temperatura de 15 graus estava muito agradável, eu caminhava com a camiseta de manga comprida da corrida Longboat na Ilha, do ano passado, eu acho. Quando deu 1km de caminhada eu comecei no trotinho, me sentindo um pouco travado, mas não realmente cansado. Podia dizer que não era um dia dos bons, mas dava para ir e eu esperava que com uns 3 km eu me sentiria melhor. 

Correndo para o Norte na Oriole Parkway, eu não consegui passar o semáforo da Chaplin Crescent e entrei nela para a Direita, indo para o Leste e pensando mal dos carros que à esta hora da manhã estavam me impedindo de passar no semáforo. Não corri muito para o Leste e peguei a seunda à esquerda, corria na Colin rumo ao Norte novamente. Nela fechei o km 1 para 5:40, um ritmo meio lento eu achei, mas não era anormal, e se ficasse nele tava bom. Da Colin, entrei na Eglinton à direita dado que não consegui atravessar e continuar para o Norte. Da Eglinton entrei na Henning para o Norte denovo, mas era um beco sem saída e tive que voltar. Entrei na próxima, a Duplex, uma velha conhecida paralela à Yonge que uso sempre que posso pois não gosto de correr na Yonge. Logo fechei o km 2 para 5:37, me sentindo bem, mas não ótimo, estava ainda meio travado, cansado, devagar, estava bom mas poderia estar melhor, e acho que assim foi até o fim. A Duplex é longa, gostosa para correr de manhã cedo pois não tem carrro, o asfalto é bom e vc corre no meio da rua. Nela fechei o km 3 para 5:18, e o 4 para 5:30, esse enquanto atravessava a Lawrence, onde tive que fazer um meio vai e volta dado que o farol não estava aberto para mim e vinham vários carros. Depois completei o km 5 para 5:27 quando entrei na Deloraine à direita, indo para o Leste, em direção à Yonge. Eu tinha pensado que depois da Lawrence devia tentar sair da Duplex antes de chegar no fim dela para correr um pouco pela Yonge e quem sabe conseguir atravessar a Yonge antes da descida para a York Mills. Então decidi que quando desse o km 5 eu iria para a Yonge, e o km 5 veio exatamente na hora certa, pois se ficasse mais na Duplex já chegaria no final dela e forçado a ir para a Yonge não conseguiria atravessá-la, pois não tem mais semáforo. Só que saindo onde saí, pertinho do último semáforo, ainda tive a chance de atravessar a Yonge o que acabei fazendo porque não vinha carro e não pelo semáforo ter me ajudado. Daí veio a descida da Yonge e completei o km 6 lá embaixo para 5:24. 

A descida da Yonge rumo à York Mills é longa e íngreme, e dá para se desenvolver um ritmo bom ali por causa disso. Só que não pude deixar de notar que o meu ritmo não estava melhorando muito principalmente porque não sentia segurança em ir mais rápido. O chão molhado, com sombras de árvores se alternando com luz artificial, irregularidades, eu não sentia que minha visão não era mais boa o suficiente que eu me sentisse confiante para aumentar o ritmo. É um pouco triste porque eu lembrava de outros tempos quando eu descia a malha ali. E outros tempos ainda em que eu não tinha problema nenhum correndo à noite, muito pelo contrário. E não foi só a descida, eu também pensei nas dificultades de simplesmente passar uma rua, quando praticamente não consigo mias ver os semáforos e fico observando o movimento dos carros. Talvez eu precise acabar todos os bairros logo, talvez o dia chegará em que não me snetirei a vontade correndo em lugares que eu não conheço, o que já é um pouco verdade, não o suficiente para que eu não corra. Me aproximando da York Mills eu pensei que deveria tentar focar no cruzamento lá na frente, pois quando presto atenção com antecedência eu muitas vezes consigo chegar lá e passar mais fácil, entender melhor em que pointo do ciclo os semáforos estão. Mas também pensei como era difícil prestar atenção lá na frente quando muito da minha atenção tinha que focar em cada passo, nas coisas ao meu redor e irregularidades da calçada. Uma pessoa com vista boa não gasta neurônios com essas coisas, é tudo automático, um boruaco aqui, outro ali, desvia, nem pensa.

Acabei conseguindo passar a York Mills junto com os carros, sem parar, e do outro lado continuei na Yonge, agora numa subida. O cruzamento da York Mills com a Yonge fica num vale, com subida para todos os lado. Enfim, mesmo com subidas, fechei o km 7 para 5:32, o ritmo praticamente o mesmo. Logo tenho que passar sob a rodovia 401 e ao invés de seguir pela Yonge eu tenho optado a seguir pela calçada trilha, que faz meio uma volta, mas é bem mais segura dado que não se tem que atravessar ruas. Para pegar a trilha tem uns vai e volta onde perdi tempo, mas depois corri livre leve e solto para fechar o km 8 do outro lado da 401, já chegando na Yonge novamente, para 5:39. O ritmo menor se devia ao vai e volta e um pouco de subida depois de completar o km 7, tudo normal. Logo chego na Sheppard, onde tenho que esperar o semáforo para passar, e logo depois que passo completo o km 9 para 5:40, já correndo na Sheppard, indo para o Leste. Isso por pouco tempo, pego a Doris à esquerda, indo para o Norte novamente. Na Doris corro na calçada muitas vezes escura, mas sem movimento, eu me sento bem e corro forte, completando o km 10 para 5:10, o meu melhor km que também me deu incentivo para não fazer o bairro mias pequeno, escolher outro. E nesse momento eu praticamente já tinha escolhido o Newtonbrook East, o terceiro bairro em termos de distância, dos quatro que eu podia escolher. Eu calculei mentalmente a distância, com 19 km para o Newtonbrook e 21 para o bairro mais longe, e eu decidi que 21km seria um pouco demais, eu não estava me sentindo assim tão bem, e melhor ir com calma. Mas estava bom, eu tinha decidido que não precisava dos outros dois bairros mais curtos. Da Doris entro à direita na Churchill indo para o Leste, e logo depois à esquerda novamente na Kenneth, indo para o Norte denovo. Agora corria no meio da rua, ritmo gostoso, sem carros, quando fechei o km 11 para 5:26. 











Logo estava na Finch, the peguei à direita, rumando para o Leste, e logo atravessei a Finch para correr no seu lado Norte. Na Finch completei o km 12 para 5:21 e o 12 para 5:08. O ritmo estava óritmo mas eu sentia cansaço, não era tá agradável pensar que ainda tinha bastante chão. O bairro é bem quadrado, com 2km em cada lado, o que me permite medir no relógio com boa precisão onde tenho que virar. Assim que chego na Bayview, com 13.2 km, entro nela à direita indo para o Norte, e sei que a Steeles está no km 15.2. Isso é importante se você não consegue ler o nome das ruas nas placas. E na verdade eu achei que tinha demorado muito para chegar na Bayview, que talvez aquela não fosse a Bayview, e então confirmei que era com uma moça no pointo de ônibus da Bayview. Mais tanquilo segui na Bayview para o Norte pegando um pouco de subida e fechando o km 14 para 5:32.Mas então o percurso aplainou e veio descida, e eu fechei o km 15, já chegando na Steeles, para 5:05, o meu melhor km até então. 

Entrei na Steeles à esquerda, depois de atravessar ela pois havia construção na Steeles com a Bayview e não tinha como correr na calçada Sul da Steeles. Correndo na calçada Norte, voltando para o Leste, no estremo Norte de Toronto (na verdade a calçada Norte é Markhan, não é Toronto!). Logo atravesso para a calçada Sul, mas não sem antes notar que a subida parece ficar mais íngreme e não acaba. O ritmo caiu, eu me sentia cansado, não o suficiente para cair muito o ritmo mas por causa da subida o ritmo caiu. Completo o km 16 na subida, para 5:38, e a subida continua, fica mais íngreme. Deois acaba e fica plano, mas não recupero o ritmo, e chegando de volta na Yonge completo o km 17 para 5:41. 
O dia já está mais ou menos claro e eu sinto que tenho que colocar os óculos escurtos, e pelos próximos 200m eu troco de óculos, correndo na Yonge para o Sul. Até que enfim como para o Sul! Cansado, completo o km 18 para 5:27 em calçadas mais irregulares da zona comercial da Yonge. Ali tenho mais dificuldade para correr por causa disso. Cançada fica larga e estreita, tem hidrante e canteiro e poste de bicicleta, tem piso de 20 jeitos diferentes, tem grade de ferro e postes e gente, e correr não é tão agradável. Fecho o km 19 para 5:31 antes de chegar de volta na Finch. E chegando nela, entro à esquerda, indo para o Leste para fechar o bairro, pois comecei o bairro na Kenneth com a Finch, não na Yonge com a Finch. E o pior, não sabia onde era a Kenneth. Mas sabia que se completasse 20km com certeza teria passado da Kenneth, com certeza teria fechado o bairro. E fechei o km 20 na Finch, indo para o Leste, para 5:28. 

Me sentia cansado, e com um pouco de dores nas costas e no quadril, pensava que talvez devesse ter corrido menos. Agora, ainda antes do almoço, estou mais descansado mas ainda com mais dores do que gostaria. Vou ver se descanço amanhã e depois, também dado que na Segunda é Thanksgiving (Ação de Graças). Dias de descansar. 

Coloquei o Garmin no mode de caminhada e caminhei 1km até chegar no metrô, sentindo coisas estranhas na barriga e com medo que precisaria de um banheiro. Caminhei rápido e chegui no metrô pensando que não devia ter corrido, que nao daria tempo de chegar em casa... mas logo que cheguei no metrô me senti bem, barriga normal, não precdisava de banheiro... e acabei de chegar em casa. Feliz pelos 20km, mas não me sentindo tão bem quanto gostaria, um pouco mais de dores do que gostaria, espero que passe e eu consiga partir para um bairro novo no final de semana que vem.

O nome Newtonbrook vem da igreja metodista de mesmo nome que havia ali no meio do século 19. Dis-se que havia um pequeno centro comercial e tal usado pelos primeiros colonizadores da área, e a igreja era importante. A igreja foi nomeada em homenagem ao Reverendo Robert Newton, um pastor muito importante da igreja na Inglaterra. A palavra brook significa córrego, e o córrego que tinha ali e o qual pouco se consegue ver hoje em dia era então chamado Newtonbrook, também em homenagem ao sujeito e a igreja, imagino eu. Hoje em dia tem uma placa histórica na Yonge street, mas pouco resta daquela época.

A avenida Steeles parece ter recebido o nome de um dono de um hotel na intersecção com a Yonge, o Thomas Steele, que nasceu no início do século 19. Não tem muito mais informação sobre o sujeito e na verdade mesmo essa é meio incerta. Interessante que a avenida Finch também tem o nome derivado de um dono de hotel (John Finch) na intersecção da Yonge com a Finch, em meados do século 19, e pouco se parece saber sobre o John Finch.

sábado, 4 de outubro de 2025

Volta ao Bairro St Lawrence East - Bayfront - The Island

 Hoje fechei mais um bairro na beira do lado, o St Lawrence East - Bayfront - The Island. É o bairro onde fica o St Lawrence Market, um dos mais famosos pontos comerciais de Toronto, com um prédio histórico. É o chamado mercadão de Toronto. Lá eles vende muitas coisas, de frutas e verduras passando por carnes e queijos, até temperos e padaria. É tipo uma feira, mas num lugar grande e coberto, com dois andares. No tempo do covid eu costumava ir lá nos sábados de manhã porque ele abre às 5h e nesse horário tinha pouca gente. Mas não é um lugar que frequento muito, talvez por ser um pouco longe e acaba sendo meio inconveniente para ir lá. No bairro também fica a estação do metrô Union, que também é uma estação de trem e tipo rodoviária e um shopping que ficou legal agora com a renovação. A estalãoi Union também tem prédios históricos que os turistas acabam indo visitar. Acho que ali tem um teatro e talvez outros lugares importantes, mas que eu não conheço bem. Na parte Leste do bairro temos a Distillery District, que é uma área de uma antiga propriedade que produzia distilados, chegando a se tornar um dos maiores produtores do mundo, mas que acabou fechando na década de 80, e depois foi reformado, e hoje é um lugar icônico cultural de Toronto, ligado a artes e tal. EU fui lá para umas duas ou tres corridas, e para outros eventos, mas não vmos lá frequentemente. O bairro também contem a ilha de Toronto, que é um parque grande tnedo na parte Oeste um aeroporto para aviões menores (vôos mais locais), que é de fácil acesso pois está praticamente no centro da cidade. Ali na beira do lago, do lado do continente, temos algumas construções que acho que são históricas também, e podemos ver navios. Tem calçadas largas e ciclovias acompanhando a margem do lago, tal que é um lugar legal para correr, mas sem muito acesso ao lago na parte que inclui o bairro. Enfim, é um bairro antigo, meio que parte do centro de Toronto e eu fui dar a volta na parte da cidade dele, deixando muito de fora, não só a ilha mas também muitas construções na beira do lago.

No Sábado passado eu tinha rodado bem, com descanso no domingo, e correndo mais na segunda e terça, quando me senti bem. No entanto na quarta feira eu não me senti tão e não melhorou muito na quinta e sexta, apesar que na sexta, ontem, eu rodei 4km, um deles sendo mais forte. Não sentir bem nesse caso acho que teve a ver com não ter dormido direito e acordado com um pouco de dor nas costas. Quando me sinto cansado, apesar de poder correr, tenho optado para simplesmente andar e descansar, e não tenho siguido nenhuma planilha. Quero tentar manter logos aos Sábados, com corridas leves no meio da semana, com medo que a dor nas costas volte, e assim prefiro descansar ao invés de forçar mais. Mas tentando me manter em forma suficiente para poder correr meia maratornas. A km semanal tem sido muito baixa, ao redor de 30km. Esse ano de 2025 tem sido realmente ruim para os treinos devido a dor nas costas que me deixou muito de molho e ainda não me sinto 100%. Mas enfim, tenho consiguido fazer os longos nos Sábados e mantido as voltas aos bairros. 

Ontem tinha olhado vários bairros que poderia contornar e achei um particularmente grande, mas acabei pensendo bem e quando sái de casa hoje cedo já tinha me decidido pelo bairro de hoje, com justificativa principal que se corri 18km no Sábado passado talves devesse pegar leve hojee quem sabe semana que vem faço um maior. E assim, decidido, saí de casa por volta das 5:40, com 16 graus, caminhando, indo para o Sul na Avenue Road. 

Com 1km de caminhada me sintia bem e coloquei o Garmin no modo corrida, comecei trotando. Me sentia mais ou menos, meio cansado e meio lento, mas nada que me incomodava muito, dava para ir tranquilo. Passei a Davenport sem ter que esperar o semáforo e um pouco depois completei o primeiro km para 5:40 ainda me sentindo um pouco arrastado, lento. O ritmo não melhoraria muito, mas eu não me importaria com ele também. Pensei que talvez não devesse ter corrido 4km ontem, mas é difícil saber. No treino de ontem me senti melhor, mas rápido, só que ainda estava no começo e 5:40 era natural para o primeiro km.










Quando chego na Bloor não consigo passar e entro nela à esquerda, indo para o Leste, depois faço meia volta, volto para Oeste, no semáforo denovo, agora passo. Do outro lado da Bloor, seguindo para o Sul agora estou em calçada larga boa para correr. Na verdade quando vou para o centro o ritmo nunca é bom pois sempre tenho que correr muito em calçada, atravessar muita rua, semáforos e o ritmo nunca é bom. Com o vai e volta na Bloor o ritmo diminui, não paro de correr mas corro lento, apenas trotinho para esperar o semáforo.

Depois da Bloor a Avenue se chama Queens Park que se divide em duas, a Queens Park Crescent Leste e Oeste. No meio das duas tem um grande oval e no meio um parque chamada Queens Park. No centro do oval, ao Sul do parque temos o prédio do governo Provincial. Ao Sul do prédio tem uma rua que dá acesso e corta o oval, uma rua curva em forma de meia lua. Ao Sul da rua um jardim. O oval termina, as duas Quens Park se juntam novamente quando cruzam a College mas agora eles se chamam avenida Universidade. Eu sempre pensava que a Universidade começava na Bloor, até hoje. Essa parte da Bloor até a College é boa para correr, as calçadas são boas e as ruas que cruzam pouco movimentada. Fecho o km 2 do lado do parque, na Queens Park Crescent Leste, indo para o Sul, para 5:30. Não me sinto mal, me sinto normal, as pernas vão tranquilas. 

Passo a College com sinal vermelho, pouco depois das 6 da manhã, não tinha carros. O Garmin entra em território hostil, ele procura satélites desesperadamente, tenta plotar onde estou mas é enganado pela sombra do prédio. O Garmin faz o caminho todo errado no centro, ritmo não muito confiável. Descendo a University fecho o km 3 para 6:01 o que é estranho pois não parei na College e corro bem. Cruzo a Dundas sem problemas, e na Queens o farol tá vermelho, entro na Queens e vol para o Leste, depois volto e passo, sigo para o Sul na University. Passo a Richmond e na Adelaide fecho o km 4 para 5:42.

A University termina na Front, fazendo uma curva, mas eu sigo para o Sul na York depois da curva. Não sem antes parar para o farolç na York passo por baixo da estrada de ferro, o Garmin perdido. Passo por baixo da Gardner onde dou uma parada para o farol, e depois paro denovo na Harbour, uma saída da Gardner muito movimentada. Mais a frente chego na Queens Quay Oeste, a avenida que margeia o lago, e passo ela sem parar meio sem se dar conta que já estou no lago, mas reconheço quando vejo a ciclovia do outro lado. Num ritmo diminuido fecho o km 5 para 7:37, o mais lento do treino graças aos inúmeros semáforos e carros. 

Pego a ciclovia para o Leste, agora na margem Sul do bairro definida no meio treino, pois a margem Sul real é lá na ilha bem longe de onde estou. Na ciclovia, indo para o Leste, solto um pouco as pernas, mas o Garmin faz o caminho todo torto, eu corro mas ele sofre mais do que eu. Mesmo assim acredito que quando fecho o km 6 para 5:09 o Garmin não está muito errado, ali na ciclovia corro bem, sem preocupação. Continuando para o Leste sempre na ciclovia fecho o km 7 para 4:59, dessa vez ajudado por um sujeito estranho que me passa, mas não ajudado muito. Estamos em ritmo parecido, eu ouvia os passos dele mas ele nunca passava até que passou. Eu falei bom dia, ele respondeu, era voz de homem, corpo magro mais ou menos de homem, homem jovem, mas roupa de mulher, um short preto pequeno e um top, cabelo com rabo de cavalo. Corria bem e eu fui junto, me passou pouco antes de eu completar o km 7. Segui ele até na Cherry num ritmo que para mim estava perto dos 4:30. Deve ter aumentado o ritmo quando me passou e eu segui junto e o ritmo continuou alto, dá para ver um pouco no gráfico do ritmo. Mas foi pouco que corri depois do km 7, logo estava na Cherry, e tive que parar para o farol. Ali parei bastente até conseguir passar a Cherry e depois a Lake Shore que corre embaixo da Gardner, mas ali elas se separam. É uma coisa meio estranha que temos a Gardner cruzando o centro num elevado, e embaixo do elevado também temos uma avenida grande, movimentada, a Lake Shore. O elevado parece inútil, temos que atravessar ruas do mesmo jeito...

Mas pego a Cherry, indo nela para o Norte, depois de fazer um vai e volta e esperar um monte no farol. Logo saio da Cherry e entro à direita na Mills, indo para o Leste. Ali é área da Distillery District, particularmente ao Oeste da Cherry, e no começo antes da destilaria era um moinho de farinha, isso lá no começo dos 1800. E moinho em Inglês é Mill, e estou na rua Mills, correndo para o Leste numa ciclovia. No final da Mills começa a Bayview, que pego às esquerda, indo para o Norte, fechando antes o km 8 para 6:53 pelas paradas na entrada da Cherry. Da Bayview entro num largo ali, numa ruazinha chamada Lawren Harris Square, dela entro novamente na Old Foundry que em Portugues significa fundição antiga, devia ter uma fundição na área, um lugar que funde metal e tal. 

















Da Old Foundry para a Esstern agora estou indo para o Oeste, em trenho com muitos carros, calçada estreita, construções, mas até ali tinha sido bom e fecho o km 9 na Eastern quando ela se merge com a Front, para 5:23. Correndo na Front tenho que vazer um vai e volta para o Norte na Parliament para esperar o farol, e continuando na Front, indo para o Leste, em calçadas ruins tento segurar o ritmo mas as pernas estão um pouco cansadas. Fecho o km 10 para 5:57 pouco antes do St Lawrence Market. Logo deopis pego o caminho errado e entro na Wellington ao invês de continuar na Front. Mas logo vejo que esotu errado ao parar para o semáforo na Yonge, reconheço que não estou na Fornt e pego a Yonge para o sul, logo chegando na Front denovo e entrando nela para a direita. Paro um poco na Bay, pernas cansadas, rodo para o Oeste rumo o final do bairro, mar antes fecho o km 11 para 6:10. Mais uns passos e missão cumprida, final do contorno, paro o Garmin me sentindo um pouco cansado, mas poderia correr mais se precisasse. Talvez o cansaço aumente pelas paradas em farols, calçadas escuras onde não me sinto confiante, muita mudança de ritmo. Enfim, fechei o bairro e cainhei para o Norte na York, o Garmin no modo caminhada. Lá em cima depois do Sick Kids, na University, pego uma bike e com 4km de pedalada estou em casa. Depois do treino me sinto bem, comprei e tomei suco de laranja, e dormi, sem dores nas costas, pelo menos sem muitas dores e também não me sinto cansado nem nada.

O bairro de hoje é bastante antigo, com prédios antigos e lugares históricos. Na esquina da Front com a Jarvis temos o St Lawrence market que começou como um mercado em 1803 e é um mercado até hoje. Assim sendo ele acaba sendo uma atração turistica. O mercado foi a prefeitura na segunda metade dos 1800, enquando o prédio ainda funcionava como mercado. Em 1902 ele foi destruido pelo fogo de forma que a construção que vemos hoje não é a original. 

O Saint Lawrence (São Lourenço), santo Cristão, nasceu onde hoje é a Espanha no século III, no império romano e serviu o Papa em Roma na época. O imperador romado Valerian era muito contra o Cristianismo e teve uma perseguição enorme que acabou executando o próprio Papa Sixto II no dia 6 de Agosto assim com vários diáconos que trabalhavam com o Papa. Nisso o Lawrence foi chamado para depor e 4 dias depois diz que que foi executado queimado vivo. O Lawrence quando pedido para dar a Roma todo os bens da igreja respondeu que os bens da igreja eram os seus fiéis, os pobres, doentes e tal, com os quais o Lawrence trabalhava. O juiz ficou bravo e sentenciou o Lawrence a uma morte lenta. Enfim, eram tempos muito difíceis e de perseguição para os Cristãos em Roma como se pode ver.






sábado, 27 de setembro de 2025

Volta ao Bairro South Riverdale

 Mais um bairro contornado: o South Riverdale. É um bairro grande e que na verdade não tem como contornar inteiro dado que ele passa por regiões industriais que são fechadas e é também composto por uma península, uma faixa de terra que se estica dentro do lago, e se você for correr lá, que é na verdade um lugar legal para correr, um parque, mas você vai e volta pela mesma trilha. O bairro é mais conhecido por essa península, chamada popularmente Leslie Spit e oficialmente Tommy Thompson Park. A península é artificial, criada para proteger o porto de Toronto, que fica dentro do bairro e felizmente conseguimos contornar ele correndo ainda que muitas partes dentro do porto não são acessíveis. O contorno Oeste do bairro sobe pelo Don River, incluindo as áreas onde o rio desagua no lágo que é bem no centro da cidade, em área com indústrias e onde rodovias (a Don Valley Parkway termina no elevado Gardner. Com isso, correr pelo contorno do bairro fica complicado nessa região e o que eu fiz foi escolher caminhos que eu consiga facilmente fazer denovo para contornar os bairros vizinhos. O bairro se estende pela cidade e inclui também partes bem residenciais. É o bairro mais ao Sul logo que você entra na parte Leste da cidade. Na sua parte Sul temos a Cherry Beach, uma prainha hippie, meio isolada, mais conhecida por miim por causa da trilha que começa ali e vai para o Leste passando pelo pé da Península e seguindo para a área das praias, mais ao Leste de Toronto. Essa trilha é a razão que conheço o bairro dado que passei muitas vezes ali correndo ou de bicicleta, mas não recentemente. O mais recente foi numa corrida noturna à uns 3 anos.

A semana de treino tinha sido boa comparando com a experiência recente. Me senti melhor e rodei 5km na terça e 6km na quarta, com 1km e 2km na quinta e sexta. É difícil até escrever essas distâncias comparando com as distâncias do passado recente... mas o bom foi que eu tinha me sentido bem e sem dores, e na sexta estava pronto para contornar um bairro no Sábado. Tinha ouvido que o metrô que vai para o Norte estaria em manutenção e decidi que não iria para o Norte. Fiz um plano indo para o Sudeste, com 3 bairros. Um deles, o Regent Park, daria menos de 10km, era para o caso de eu estar cansado. Outro, o St Lawrence que também cobre a Ilha de Toronto, era maior, deveria dar uns 12 km, caso eu estivesse me sentindo bem. E o que eu contornei, o South Riverdale, que era bem grande. Á noite não tinha dormido muito bem, com algum problema digestivo, sofri um pouco mas quando chegou de madrugada eu me sentia muito melhor. Ainda sssim pensava em deixar a volta o barro para o Domingo, ou fazer o Regent Park. Ainda estava indeciso quando saí, já quase 6 da manhã, com 17 graus. 

Não me sentia cansado e as costas estavam bem depois de uns 5 minutos andando. Foi caminhando o primeiro km, descendo a Yonge que resolvi que não deixaria para amanhã. Começaria a rodar e veria como me sentiria. E comecei a rodar deois de 1km de caminhada, e como acontece frequentemente eu me sinto melhor, não pior... Desço a Yonge e entro à esquerda na Crescente, indo para o Leste, completo o primeiro km para 5:51, um ritmo bem baixo. Mas talvez era isso que eu precisava, ritmo mais lento, distância maior. 

Mais para frente vejo que uma caminhonete puxando uma carreta está querendo sair na mesma direção que eu vou, e eu pulo para a calçada para não ter que passar a caminhonete pelo meio da rua. Quando estou passando pela caminhonete pela calçada ela começa a andar e me passa e mais para frente, exatamente oude quero virar, ela dá uma parada e eu fico sem ter como ir para a rua. Eu passo ela, mas não sei se ela vai sair. FIco na calçda e acabo perdendo a entrada da South, e entro à esquerda na Shelborne. Isso faz o percurso um pouco maior, só um pouco, mas eu tenho um argumento com a caminhonete na minha imaginação. Entro na Elm à esquerda, indo para o Leste, e logo completo o km 2 para 5:31, o ritmo aumentando um pouco e próximo do meu ritmo mais normal, e assim continuaria por bastante tempo.

Fazendo o caminho usual, completo o km 3 na Bloor e o 4 descendo a Broadview, indo para o Sul. Chegando na Gerrard eu preciso decidir se vou fazer o bairro maior, o South Riverdela, ou se vou para os outros. Mas me sinto bem, e sem pensar muito entro na Gerrard à esquerda, indo para o Leste e selando o objetivo do dia: contornar o South Riverdale. Ali no começo da Gerrard fecho o km 5 para 5:28. Eu me sentia bem, o dia ainda escuro mas o céu no Leste clareando. Passo por baixo da ferrovia, fechando o km 6 e logo estou ja John onde entro à esquerda, indo para o Norte. Da John entro numas ruas residenciais e saio na Greenwood depois de completar o km 7, e sinto um pouco de cansaço, talvez por ter subido um pouco. Mas a Greenwood é descida, cruzo a Gerrard e Dundas indo para o Sul e completo o km 8 para 5:33. A Greenwood termina na Queen, onde entro à direito, voltando para o Oeste. Mas logo chego na Leslie onde entro, indo para o Sul completando o km 9 para 5:33.











Descendo pela Leslie acompanho um streetcar que é lento apesar de pouco tráfico, e passo com ele nos semáforos, correndo bem, mas com um pouco de preocupação quando lembro que o final do contorno ainda está longe e o dia está clareando e eu sinto as pernas um pouco bambas apesar de ainda correr bem e manter o ritmo. Não tenho dificuldades em atravessar a Lakeshore que é bem larga, o dia já meio claro, mas ainda uso óculos claros. Agora, ao Sul da Lakeshore, estou em área mais ou menos conhecida, irei em linha reta pela Leslie até chegar no parque e antes de chegar fecho o km 10 para 5:31. Entro no parque e agora vou correr por trilhas por um tempo. Mais a frente troco os óculos. Saio da trilha principal e entro numa menor, indo para o Oeste, e no final da trilha, chegando novamente numa rua mais larga, que pego à direita, indo para o Norte, encontro outro corredor. Chego na trilha Martin Goodman que o pessoal chama de MGT e que atravessa Toronto na beira do lago, às vezes passando por ruas. Mas ali a trilha é bem selvagem, com muito mato dos dois lados. Na MGT completo o km 12 e 13 para 5:31 e 5:30, e sigo correndo por partes que reconheço. 

Mas logo volto à civilização e estou correndo pela calçada, que é metade calçada metade ciclovia. Passo uma ponte grande, agora na Cherry, que acho que é elevada quando um navio grande passa embaixo. Depois dela fecho o km 14 para 5:40 e entro numa parte da Cherry que foi reformado, que não reconheço. Sou forçado a passar para o lado Oeste da Cherry, enquanto nela vou para o Norte. A MGT que ia para Oeste vira para o Norte e merge com a Cherry. Passo por uma ponte nova e bonita na Cherry, e logo tenho que voltar para o outro lado dela. Tudo é tão novo e diferente que resolvo confirmar com outro corredor que estou na Cherry, que dá para ir correndo até a Front. A minha preocupação se dá porque quando a Cherry encontra a LakeShore e a Gardner juntas, a travessia por pedestres ficava meio complicada com vários vai-e-vens. Agora com tudo novo parecia que as coisas estariam menos complicadas e eu resolvi confirmar que estava no caminho certo.
Realmente quando cheguei de volta na Lakeshore foi bem menos complicado atravessar, apesar que ainda tive que parar para esperar carros e semáforos. Isso faz com que complete o km 15 para 5:53.
Estou do outro lado da Lakeshore, sentindo o cansaço, mas não o suficiente para eu parar. Saio da Cherry virando à direita na Mill e indo para o Leste. O Garmin fica perdido no meio dos predios e a precisão da distância sofre. Na MIll começa a Bayview, uma das grandes avenidas de Toronto no sentido Norte-Sul, que vai dali até o fim da cidade lá no Norte e depois continua indo para o Norte. Mas ali a Bayview é pequena, uma ruazinha contornando um paque. Saindo da Bayview completo o km 16 para 6:06, ritmo super lento devido ao cruzamento da Lakeshore lá ambaixo e provavelmente imprecisão do Garmin devido aos prédios. 
Passo embaxo do ponto onde a Adelaide se encontra com a Richmond, as duas ruas com ciclovias em Toronto. Elas então se transformam na Eastern mais a frente, depois do rio. Interessante  que as ruas tão amigáveis a ciclistas ali, passando o rio, onde se encontram, é um viaduto e só é amigável a carros. Mas eu passo por baixo delas e chego na King onde entro a direita indo para o Leste. A Kinge se encontra com a Queen (que bonitinho né...) e os dois passam o rio para o lado Leste da cidade e eu passo com eles. Mas a frente esotu de Volta à Broadview, que pego à esquerda, indo para o Norte e completando o km 7 para 5:57. A lentidão se dá por eu estar cansado, subida do viaduto e simplesmente uma região não muit legal para correr. Indo para o Norte na Broadview, passo pela Dundas e chego de volta na Gerrard completando o perímetro do bairro, mas como ainda falta um pouco para os 18km continuo pela Broadview até fechar o km 18 para 5:35, de volta ao ritmo normal, mas me sentindo cansado. Paro, pego auma vicicleta e pedalo mais 5km até em casa. 

Me sinto cansado, mas muito bem das costas, sem dores. Sinto alguma dor nos quadris. Sinto um pouco de confiança que consigo correr uma meia maratona, mas devagar, e vale dizer que a temperatura estava muito boa também aos 17 graus. 

Uma rua importante na qual corri bastante foi a Leslie. O seu Geoge Leslie veio para Toronto da Escócia em 1823 e trabalhou muito como jardineiro para algumas pessoas da elite, e mantinha um viveiro de plants grande que abastecia as necessidades do governo local. No parque Leslie Grove tem uma placa que celebra o seu George Leslie. Parece que não há construções historicas ligadas a ele que ainda estão de pé.


Thommy Thompson, que é o norme do parque também conhecido como Leslie Spit, também foi um sujeito ligado a jardinagem, que supervisou os parques em Toronto é é creditado como uma das pessoas que foi mais influente na definição do jeito que os parques são em Toronto. Ele também serviu na primeira guerra mundial. Sua estória é bem mais recente que a do Leslie. 

O Gerrard, o sujeito da rua onde comecei a volta ao bairro, que é uma das principais ruas Leste-Oeste da parte Leste de Toronto (a rua Gerrard começa na Yonge, e do lado Oeste da Yonge ela se chama College Street), era um poderoso comerciante, principalmente de pele de animais. Diz-se que ele foi responsável pelo inicial crescimento da economia de Ontario.

O nome do bairro, South Riverdale, é simplesmente relacionado a geografia, a parte Sul do vale do Don River. O sufixo "dale" em Riverdale, significa o vale do rio.

sábado, 20 de setembro de 2025

Volta ao bairro Broadview North

 Hoje partimos para a volta ao bairro Broadview Norte, que fica ao Norte do bairro da semana passada. Da mesma foorma que aquele bairro, esse passa pela trilha que acompanha o Don River e por isso pelo menos essa parte do bairro eu conheço e já tinha passado lá bastante vezes. O limite do bairro é dentro do rio, de forma que nesse caso a trilha fica dentro do bairro. A mesma trilha quando contornei o outro bairro a Noroeste desse, ficava fora daquele bairro. Ali no rio temos poucas opções de contorno, particularmente se corremos bem cedo no escuro, o que tenho tendado evitar e fico esperando para sair mais tarde dado os dias que estão ficando curtos. O bairro é redisêncial e não tem nada mais que eu possa citar como interessante. Existem uns comêrcios na Pape, mas acho que nunca fomos lá, são poucos.

Ontem me senti mais ou menos bem, a semana de treinos não foi ótima, mas foi melhor que a semana passada, com um dia que corri 6km. Estive pensando que é meio frustrante pensar que fico feliz quando corro 6 km, com medo de dores nas costas se correr mais. No ano passado essa disância era para treino leve, de descanso. Mas talvez o ano passado não volte, talvez o incentivo tenha que vir dos novos desafios, do planejamento de treinos diferentes, da busca por entender as novas dores, de fazer um treino a 5 por km ao invês de 4:30, das caminhadas mais longas...

Enfim, a semana tinha sido melhor e tinha planejado bairros mais longe, com 12km para mais, ou este que deu uns 10km. Só que quando acordei resolvi pegar leve, ir para esse bairro mais perto, afinal 10km já é um pouco mais que a volta da semana passada e não arrisco pagar um preço muito caro. Um pouco também foi que esse bairro envolve trilha e eu acordei mais tarde, ficou ideal para ir para esse bairro. Para os outros seria melhor sair um pouco mais cedo para evitar correr com dia claro dado que são todos na cidade. Quando saí era quase 6 da manhã e o sol nasce as 7h. Com 1h devo correr pouco mias de 10km, ou seja, terminaria a volta ao bairro, ou quase, e no final da volta, nas trilhas, já estaria claro ainda que o sol não tivesse mostrado as caras. Saí para 1km de caminhada para esquentar os músculos e passar a rigidez nas costas. Nada especial, já tinha decidido fazer esse bairro então a caminhada foi na maior parte pela Yonge, indo para o Sul, com temperatura de 13 graus, um pouco mais frio que o normal, mas era esperado e eu corria de manga comprida e luvas.

Na ponte da ferrovia completei 1km e depois da ponte comecei a rodar, devagar, sentindo um pouco de fraqueza nas pernas, mas bem. Essa fraqueza tem sido comum, coisa que não parece que sentia antes. Mas sempre melhorar e nem penso mais nisso depois de 1 ou 2km. Só que no começo é meio estranho, às vezes parece que vou tropeçar por não estar levantando o pé muito e tento prestar mais atenção. É estranho, mas é o que é, e pelo menos não é algo que atrapalha, como dores nos quadris e costas. 

Entor às esquerda na Crescente, indo para o Leste. E nela fecho o primeiro km para 5:40 já me sentindo bem, com a segunda metade do km para sub 5:30 mas devagar na primeira que foi descendo a Yonge. Logo cruzo a ponte que passa sobre a Mount Pleasant, e pela Dumbar chego na Elm, caminho tradicional para ir para o Lado Leste da cidade por bairros residencias. Na Elm, mantendo o ritmo, fecho o km 2 para 5:24, correndo tranquilo. Depois de umas quebrada por várias ruazinhas chego na estação Castel Frank do metrô e de lá na Bloor e no começo do viaduto que cruza o vale do Don River, eu fecho o km 3 para 5:22, até um pouco decepcionado pois minha percepção é que eu estava bem e que o ritmo estava mais rápido do que isso.

Na ponte, ainda escuro, ví o vale, e vi coisas longe, na maioria luzes da cidade. A ponte é bem alta e você vê longe se tiver olhos para ver longe. Eu lembrei da visita do meu primo e que uma coisa legal seria atravessar a ponte caminhando, de dia e de noite. Para mim estava escuro e eu rodava pelo lado Norte da ponte, seria legal atravessar, mas a Bloor é larga ali e tem bastante carro. A ponte tem uns 500 metros e lá embaixo passam o rio, a Bayview do lado Oeste do rio, e a Don Valley parkway, uma rodovia, do lado Leste. Todos vão para o Sul e eu vou para o Leste.
Depois da ponte logo chego na Broadview, e entro às esquerda nela, indo apra o Norte, me aproximando do começo do contorno do bairro. Na Broadview tem a estação do metrô de mesmo nome, e eu tenho que entrar na Fulton, a quarta rua depois da estação, então começo a contar ruas e foco nisso, para não contar errado. Entrando na Futon completo o km 4 para 5:13, um ritmo muito bom. Mas tem uma pegadinha: isso pode ser porque o Garmin marca um diatância maior em pontes. Quando olho o gráfico da elevação o Garmin parece pensar que eu desço depois subo, ao invês de uma ponte plana, parece que ele não sabe da ponte e usa a elevação do terreno, pansando que eu desci lá no rio deois subi denovo. Isso aumentaria a distância, não sei quanto, mas talvez o suficiente para me fazer pensar que o ritmo melhorou. Enfim, tem esse problema.

A Fulton é uma rua residência, nada demais nela. Chego na Pape e logo completo o km 5 para 5:17, não muito diferente do 5:13, o que me faz pensar que talvez a influência do problema da ponte não é muita. Sigo na Pape para o Norte. A Pape é uma rua mais movimentada e eu corro na calçada. Ali quando entro nela tem umas construções, depois umas barracas na rua me fazendo pensar que teria algum evento mais tarde. Sigo na Pape, correndo na calçada, mantendo o ritmo e ainda me sentindo bem, e completo o km 6 ainda na Pape, pouco depois da O'Connor, uma rua larga, para 5:14. Logo a Pape faz uma curva para a direita, para então termina em outra ponte alta que passa sobre o mesmo vale, mas agora a ponte é de Norte a Sul e o rio lá embaxi vai para o Oeste. Só que antes de chegar no viaduto eu vejo uma estação de bike que é o sinal que preciso entrar ali à esquerda, sair da Pape, seguir meu caminho para contornar o bairro, entar em bairro resideencial, correr no meio da rua denovo. Agora vou para Oeste na Hopedale, depois para o Sul até a O'Connor novamente, a Hopedale se destacando pela marcas no chão indicando que ali é via amigável para ciclistas. Accho que ali deve ser um caminho popular para ciclistas pegar a trilha do Don River, que eu também vou pegar logo. Corro pouco na O'Connor e entro à direita na Beechwood indo para o Norte e completando o km 7 para 5:10, um ritmo muito bom. Chego então na descida enorme que é a descida para o vale, uma das não muias ruas que dão acesso a trilha e ao rio. Às vezes essas ruas não são abertas para carros mas esta é, lá embaixo tem estacionamento, e tem as luzes do campo de treinamento de cachorros da polícia de Toronto, umas luzes fortes que me chamaram a atenção quando passei ali e o dia já estava clareando.

Um pouco mais e entro na Lower Don River Trail onde completo 8km para 4:47. Um ritmo muito bom, causado pelo fato de que esse km tinha sido na maior parte descida, parte dela bem íngreme que leva da cidade ao vale. Com descida e tudo fiquei contente com o desempenho dado que o ritmo não parecia forte, eu na verdade não esperava sub 5. Mas tudo que desce tem que subir. Ou quase tudo. Seguindo pela trilha acompanho o rio e mantenho um bom ritmo, estou me sentindo bem e está gostoso para correr mas logo chego ao final da trilha e tenho que atravessar a Pottery para subir na trilha que acompanha ela, mas do outro lado. Por falta de sorte vinha um carro e eu tive que parar para esperar, perdi uns 5 segundos. Estou do outro lado, passo pela estação de bicicleta, pela ponte sob a rodobia Don Valley Parkway, e compelto o km 9 para 5:17, bem na hora que a subida começa. 
A Pottery é a rua de acesso a Don Valley Parkway, mas ela também dá acesso a trilha, então é frequentada por ciclistas e de um lado tem uma trilha para caminhantes e corredores, onde eu estava. Indo da cidade para o vale, a Pottery é bem inclinada e eu estava agora, após completar o km 9, no pé do morro que me levava de volta a cidade, ao final do contorno do bairro. A subida começou e eu tentei segurar forte e cansei bastante e é interessante que o batimento cardíaco não aumentou segundo o Garmin. A subida é íngreme é tem uns 400 ou 500 metros, e cheguei lá em cima bem cansado, mas ainda correndo bem. Peguei a calçada Oeste da Broadview e nela fui para o Sul, aumentando o ritmo agora que estava no plano. Logo chego no começo da Fulton, começo do contorno e fim do contorno, missão cumprida. 

Mas continuo correndo para completar o km 10 logo depois apra 5:17, um ritmo muito bom considerando a subida. Resolvo seguir correndo por mais 1km e voltando para casa completo o km 11 perto da estação Castel Frank do metrô, perto da estação de bike que tem ali na frente do metrô, fechando o km para 5:02 e ainda me sentindo bem. Mas o plano não era correr muito e resolvo caminha dali até a estação de bike na Shelborne, que dá 1km, e de lá para casa pedalando, mais 2,5km. O treino foi bom, muito bom dado que me sinto bem e quem sabe tem mais uma caminhada agora a tarde. 

O nome Broadview North do bairro refere-se a avenida Broadview que tem ali e o bairro está no noorte dela, que termina dentro do bairro. O nome da avenida significa vista ampla ou algo assim, o que é bem compreensivel pois tem partes ali que é bem alta e está logo na margem do vale do Don River, então dá para ver longe mesmo, talvez não tanto hoje em dia pelos prédios. A O'Connor começa no final da Broadview, mas vai para o Leste. O'Connor e Broadview são ruas onde entrei e saí do vale, respectivamente, são altas relativa ao vale e a trilha e o rio. Uma rua importante na área, bem conhecida, é a avenida Pape, que parece ter um nome estranho, ligado a pai, ou papa. Mas Pape é o nome de uma família que morou na região e tinha propriedade ali, imigrando da Inglaterra no ano de 1853. Eles mexiam com floricultura e cultivo de hortaliças e ervas em geral para venda local, de forma que a família Pape contribuiu bastante apra estas atividades nos bairros dali. A foto abaixo é de uma casa dos Papes que virou patrimônio histórico e está localizada na Avenida Pape coma Riverdale, do Google Streetview.


sábado, 13 de setembro de 2025

Volta ao bairro Playter Estates - Danforth

 Hoje acordei não me sentindo interiamente bem para correr, estava com um pouco de dores nas costas e também não me sentindo descansado. Mas tinha planejado dar a volta no bairro Playter Estates - Danforth e resolvi ver o que acontecia. A fronteira Oeste do bairro é o Rio Don (Don River) e passa também por alguns lugares sem estrada onde não dá para correr. Então o caminho que escolhi passar ali ficou bem fora, mas considerando os limites oficiais do bairro, eu já tinha passado muitas vezes nele quando passava na trilha que acompanha o Don River. E outras vezes quando passava pela Broadview, e as poucas vezes que usei a estação Broadview, Coxell ou Pape do metrô. O limite Sul pela Danforth também é bem conhecido e passo sempre por ali. Tinha uma padaria ali, que talvez ainda exista, onde fui várias vezes por abrir bem cedo. Também tem um restaurante Grego ali que fomos algumas vezes. Então o bairro fica num lugar onde inevitavelmente muita gente passa, mas não tenho qualquer outra ligação mais próxima com o bairro. 

Como eu disse em um dos textos anteriores, esta semana não tem sido das melhores, ao que culpo a corrida do Sábado passado, que foi muito boa, mas a recuperação difícil. Hoje eu ainda sentia dores no quadril e escolhi o bairro por ser próximo, talvez o mais próximo que ainda não contornei. Ainda assim todo o percurso de ida e volta deu mais de 12 km. 

Dado que parte do contorno era por trilhas, eu tive que planejar para chegar na trilha com pelo menos um pouco de luz do dia, ou seja, não podia sair muito cedo. Dado que o sol nasce perto das 7am, resolvi que começaria pelas 5:30m e estaria na trilha com o dia clareando. Mas quando acordei estava meio lerdo, o canal do tempo indicando dia nublado, até possivel chuva enquanto eu corria, então não me preocupei muito em sair cedo e evitar o sol, dado que ele não apareceria. Pra mim é a melhor situação possível. A temperatura também estava boa por volta dos 17 graus e prometendo só esquentar. Acabou então que qaudno saí lá fora já tinha passado das 5:50am, e então comecei com minha caminhada de 1km, depois da qual teria que decidir se correria, ou deixava para tentar amanhã. 

A caminhada não começou tão animada, eu sentia cansado mas sobretudo com dores nas costas. Descendo a Yonge, percebi que não estava nos meus melhores dias, mas as dores melhoravam e eu ficava cada vez mais confiante que eu tentaria pelo menos começar a correr. Depois da ponte da LCBO eu parei a cronometragem da caminhada e comecei o da corrida, já tinha dado 1km de caminhada. 

Trotando para o Sul na Yonge não me senti tão mal. Tinha o mapa do contorno do bairro na cabeça e  pensei que poderia seguir, que havia estações de metrô pelo caminho até o km 5 mais ou menos, e eu poderia decidir se completaria a volta com o tempo, com os passos, com os kms. Mas as costas não doia e devagar entrei na Crescent, a rua onde tem a estação Rosedale do metrô, passei direto, não pegaria o metrô por ali. As ruas agora são residenciais e eu vou para o Leste completando o km 1 logo a frente para 5:50. O ritmo estava lento, eu estava sendo cuidadoso e também não sentia que tinha muita perna, tanto que era interessante pensar que uma semana antes tinha rodado 10km para sub 5 min/km e tinha sobrado perna. Da Crescent entro na South que passa pela entrada da trilha onde terminaria a minha volta, a li eu começava a contornar o bairro e logo depois entro na Elm para fechar o km 2 para 5:33, não um ritmo forte mas um ritmo que indicava que eu estava okay, não era um ritmo lento também. 

O contorno do bairro começava ali na entrada da trilha chamada Milkman Lane, que saia lá embaiso no rio e na outra trilha, a Park Dt Reservation, que é bem conhecida minha. A Milkman Lane era uma das entradas, uma que conhecia pouco mas sabia que era uma subida respeitável para enfrentar no final do contorno. O contorno oficial do bairro não era ali, mas como tende a acontecer com esses bairros que pegam o rio, é geralmente impossível correr pelo seu contorno que não é composto de rua. O contorno oficial na verdade estava longe dali, lá embaixo no Don River, e por umas quebradas lá, e correndo por trilhas onde dava para correr eu estava fazendo o contorno maior do que ele realmente era. Com isso outros bairros devem ter ficado menores, mas era inevitável. Quando passei pela entrada da trilha estava escuro ainda e eu me imaginei terminando ali, como se eu encontrasse comigo mesmo no futuro. Uma sensação interessante que parece transcender a realidade, um bonus das voltas aos bairros.

Da Elm pego umas ruas ali e chego na Castle Frank e rumo para o Sul em direção à estação de metrô de mesmo nome. Nela passo pela faixa de pedestre sem parar e estou agora indo para o Leste novamente, me aproximando e então atravessando a ponte sobre o Don River e no começo dela fecho o km 3 para 5:46. Aqui é mais ou menos onde começa o contorno oficial do bairro, na Bloor com o Don River, e se eu fosse seguir o contorno exatamente teria que achar uma forma de correr dentro do rio e depois subir na ponte para pegar a Bloor. 

Acabei de atravessar a ponte e chego na Broadview, o streetcar parado no semáforo que nao consigo ter certeza que está aberto para mim e por isso não arrisco a passar na frente do streetcar. Ao invés disso entro na Broadview, indo para o Norte, saindo do percurso planejado mas planejando voltar. Estava cedo e escuro, certamente logo teria pouco carro e eu conseguiria atravessar a Broadview fora da faixa de pedestre e voltar para a Bloor que agora se chamaria Danforth, logo depois da estação de metrô também chamada Broadview. 

Na Bloor romo ao Leste e corro sem muito esforço, sem pensar muito e completo o km 4 para 5:41, um pouco antes de chegar na próxima estação de metrô, a Chester, que na verdade nem sei direito onde fica (ela fica numa rua pequena e como resultado é meio escondida, eu não sei direito onde ela fica se estou andando na rua).
Mais para frente vejo uma igreja católica e depois dela entro na Pape à esquerda, indo para o Norte, agora no limite Leste do bairro. Ali sei que preciso contar 3 ruas e entrar na terceira, a Fulton.  Mas antes da primeira, subindo pela Pape, logo depois da estação Pape do metrô fecho o km 5 para 5:41 denovo, agora sabendo que se continuar não tem mais estação de metrô, mas não penso muito e continuo, pensando mais nas ruas para não errar. 

Quando chego na Fulton quero ter certeza que estou certo e atravesso ela para tentar ler o nome da rua na placa do outro lado, e consigo confirmar que devo virar ali. Entro na Fulton às esquerda, voltando para o Oeste. A rua é bem calma e mais a frente completo o km 6 para 5:39, com ritmo muito estável mas sentindo um pouco de perna cansada. Da Fulton entro à direita na Broadview, e logo a frente à esquerda na Pottery. Agora saio da cidade e entro no vale do Rio Don, e estou saindo bem fora do controno oficial do bairro que é bem ao Sul, no entando passando por lugares onde não se pode correr. O dia está clareando e eu entendo que peguei o horário correto, chegarei nas trilhas com boa luz natural, mas sem sol principalmente por estar nublado. 

A Pottery é uma enorme descida, já com uma trilha do lado, e lá embaixo passa por baixo da Don Valley Parkway e logo deopis por cima do Don River, antes do qual completo o km 7 para 5:30, um pouco mias rápido provavelmente por causa da descida da Pottery. Depois do rio a trilha não para e segue a Bayview indo para o Sul. Ali eu lembro das muitas vezes que passei correndo ou de bike, numa trilha rústica meio que no meio do mato, ou do outro lado no acostamento da Bayview. Mas agora tem uma trilha asfaltada protejida para andar, correr e pedalar. Passo por baixo da estrada de ferro e logo estou no farol que dá acesso ao Evergreen Brikworks . Acho que a trilha não continua muito ao sul dali, a idéia é atravessar a Beyview no farol e pegar a trilha do outro lado que não mais segue o Don River, mas acompanha ourtos riachos. 

Atravessando a Bayview, correndo por trilhas asfaltadas e boas para correr, fecho o km 8 para 5:31. Dali entro na Beltline trail, velha conhecida minha, que mais para frente termina na trilha Park Dr Reservation, a qual não pego. Ao invés disso entro na perna esquerda da bifurcação que tem no final da Beltline, e pego a Milkman Lane, e logo a subida começa. 

A subida é íngreme e de longe a parte mais difícil do contorno pois eu seguro trotando, sem andar. Completo o km 9 lá em cima, no final da trilha, saindo na rua, para 5:59. Até que consegui segurar sub 6 min/km!

Enfim, logo depois do km 9 eu me encontro comigo mesmo no passado, e fecho a volta ao bairro, paro o cronômetro pouco depois e começo a caminhar com a idéia de caminhar até em casa, 2,5km mais ou menos, o que não foi tão difícil. O treininho acabou sendo bom e eu me senti bem o resto do dia. 

A foto ao lado é do Google StreetView, é uma casa muito antiga, construida pela família Playter. Eles fugiram dos Estados Unidos na época da independência pois apoiava os Ingleses, fugiram para o Canada que era então colônia da Inglaterra. O tal do Playter lutou na guerra, sendo parte da milícia que lutou em favor da Inglaterra. Deram um pedaço de terra para eles em Toronto, onde eles desenvolveram uma fazenda, que hoje é o bairro que recebeu o nome dele. A casa está na rua que também tem o nome da família.









Volta ao brairro Blake Jones

Os bairros fican distantes e pouco relevantes... o bairro Blake Jones tem pouco que eu posso falar sobre ele. O que me vem a cabeça primeiro...